segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


Passado e presente:

- Antes: 82,350
- Depois: 75,00
E ainda faltam 20 kilos
7,350 kilos completamente eliminados !

Você quer ? Você consegue !

Para sair da categoria ACIMA DO PESO e chegar a categoria PESO SAUDÁVEL :
O meu peso tem de ser = 65,6 (IMC 25)
Faltam: 10,100 Kg

2 comentários:

Karina Sensales disse...

Amiga,
Você quer? Você consegue! Faço minhas suas palavras! Sua determinação te levará até os seus objetivos. Tenha fé, força e você chegará lá!
Um beijo
Kari

Anônimo disse...

De onde vem esta força?

Publicado por Damásio de Jesus
Não tenho uma medida certa. Na maioria das vezes, faço tudo a olho. Se você quiser, entretanto, anote aí:
“Uma pitada de sal, algumas colheres de açúcar, essência de baunilha, três cravos-da-índia, leite, ovos e farinha de trigo a granel. Misture tudo em uma tigela grande até a massa ficar uniforme”.
Não, não, pensando bem, convém parar por aqui, porque não é nada disso que eu quero dizer. A massa do bolo desandou! O tema é outro, embora ligado a fazer bolo.
Você perguntou de onde vem a minha força e, por mais que eu me sinta tentado a dizer o contrário, o melhor, nessa hora, é usar de franqueza e esclarecer, de uma vez por todas, que há coisas na vida para as quais não existe molde ou receita a seguir. Já que, entretanto, você, curioso como é, realmente quer saber, vou dizer. Só que, antes de tudo, eu também preciso esclarecer que alguns procedimentos adotados na nossa vida pessoal surtem efeitos para uns, mas não resultam em muita coisa para outros.
Não pense que estou escondendo o ouro, porque eu não faço segredo algum de onde vem a minha força. Ao contrário. Quem me conhece bem sabe perfeitamente que muito me valho dela e tem conhecimento ainda de que ela me tem sido útil por demais, ao longo da jornada. O que lhe afirmo é que há coisas que dependem da maneira de ser de cada um e, se analisarmos mais detalhadamente o assunto, veremos que dependem sobretudo do “material” do qual a nossa alma é moldada.
A força pessoal, aquela fortaleza que carrega a bateria do âmago do nosso ser, manifesta-se de um jeito em cada criatura. Assim, a receita que serve para mim pode não funcionar para você. Essa força poderosa e invisível, sem dúvida, conduz a vontade e o agir da nossa vida. Não só isso: ela trilha o nosso destino, alimenta a nossa alma, dá colorido e som digital aos nossos sonhos, direciona os nossos passos, levanta-nos depois dos tropeços e nos faz seguir adiante, mesmo quando tudo dá errado e ninguém nos oferece um tico de consideração e, menos ainda, um mísero voto de confiança. O poder pessoal que nos governa, que nos resgata do abismo e do fundo do poço, é algo absolutamente individual e quase inexplicável. Mesmo assim, eu vou tentar explicá-lo.
Ele é a nossa segunda pele, quase como se fosse uma roupa cortada e costurada por um alfaiate eficiente, sob medida para o nosso manequim. De tão bem-feita, gruda na pele, não pesa e a gente nem sente. Como você sabe, há roupas que para uns ficam bem, caem como uma luva, e, para outros, no entanto, apertam, prendem os movimentos, sufocam e causam um tremendo desconforto. Não batem com o nosso verdadeiro número. Com esse tipo de vestimenta não compensa gastar e, se abrir o bolso para adquiri-la, estará jogando dinheiro fora. Em geral, ela acaba não combinando com o seu estilo, com o resto do guarda-roupa. Enfim, ela não tem a sua cara, de modo que o mais indicado é não andar por aí com esse figurino, por mais na moda que ele esteja.

Variável, a nossa força interior invisível pode se manifestar tanto na persistência quanto nos arroubos da existência, no simples, nas coisas banais, só dependendo da natureza e do temperamento de cada um.
Não sou pintor nem artista, mas posso ilustrar um pouco a nossa conversa com dois exemplos antes de falar diretamente a respeito do que me fortalece. E, nesse quesito, nada me parece mais inspirador do que a persistência, especialmente quando se escolhe um caminho a seguir, um obstáculo a ultrapassar, uma “guerra” a vencer. Vamos ao primeiro caso.
O francês Paul Cézanne persistiu na escolha feita. Queria como destino a carreira artística. Nas boas escolas que freqüentou, foi um aluno brilhante – obtinha notas altas em quase todas as matérias, menos em desenho. Mesmo assim, a força que o movia era uma só: sonhava em estudar pintura, montar o seu próprio ateliê e pintar muitos quadros. Seguiu o seu caminho. Submeteu-se a provas para ingressar na Escola de Belas Artes da capital francesa e levou bomba duas vezes. Não desistiu nem mudou os seus planos. Passou a freqüentar a Academia Suíça, escola de arte de Paris, que fazia oposição à tradicional Escola de Belas Artes. E tudo isso só aconteceu depois que ele venceu a imposição do pai, que o obrigou a ingressar num curso de Direito, porque desejava que ele fosse advogado. Artista feito, amargou uma série de desdéns. Para começar, suas obras foram rejeitadas, ano após ano, pelo Salão Oficial de Paris e, como se não bastasse, os críticos não o deixavam em paz: zombaram da sua arte e fizeram orquestração para derrubá-lo. A tal ponto chegou a sanha invejosa que recomendaram a todos que se interessavam pelas artes que os seus quadros não fossem vistos por mulheres grávidas, sob pena de terem filhos doentes. Motivo de chacota, até mesmo os seus amigos mais íntimos o consideravam um pintor medíocre, um fracassado. Menos ele, que acreditava mais do que ninguém no valor da sua obra e apostava em seu talento e em cada uma das suas pinceladas.