terça-feira, 7 de abril de 2009

A grande responsabilidade de ter Filhos

A grande responsabilidade de ter Filhos

Ter filho é uma decisão muito séria. NInguém é obrigado a ter se não quiser. Mas uma vez colocando uma criança no mundo, ela DEVE ser a prioridade. Se não for assim, melhor não ter filhos. É uma grande responsabilidade, com a criança, com Deus, com a família e com a própria consciência.


Sempre trabalhei fora e não tive condições de ficar em casa cuidando exclusivamente das minhas filhas.
A avó me ajudou no cuidado com elas, porém, a educação fui eu e o Pai delas quem deu e os valores também fomos nós que ensinamos. Não perdi nada da infância delas, participei de tudo: das brincadeiras, gracinhas, desenvolvimento, aprendizado. A qualidade do tempo que eu passava com minhas filhas era mais importante que a quantidade.As duas cresceram super saudáveis e tranquilas. São seguras, independentes, equilibradas e sempre entenderam a minha necessidade de trabalhar, pelo fator financeiro e também por realização pessoal.É essencial que a mãe esteja sempre ao lado dos filhos em qualquer situação, mas isso não significa necessariamente tempo integral. O importante é que a criança saiba que pode contar com a mãe sempre que precisar.
Hoje somos apenas nós três. Elas têm 15 e 12 anos e somos muito unidas. As duas são muito afetuosas, valorizam os momentos que ficamos juntas e sabem a importância de uma família de verdade.É óbvio que quando se tem condições, é importante ficar com os filhos, porém, se não for possível, isso com certeza não irá causar traumas futuros. Tudo depende de como cada um conduz a situação.
Pais separados - é desnecessário dizer que minha família vive "cada um em seu canto e em cada canto uma dor"... não é uma família que se une muito, mas vamos levando as coisas...
No mundo contemporâneo, boa parte das crianças fica sozinha ou aos cuidados de terceiros enquanto os pais correm atrás de trabalho, de dinheiro, do pão de cada dia. A dedicação de pais e mães ao trabalho significa menos tempo em casa com as crianças, com a família. Na prática, esse abandono traz conseqüências e faz surgir a figura da 'criança terceirizada'

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