quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Manual das famílias felizes


Lar doce lar? O que fazer quando sua família está longe de ser a de comercial de margarina



Rixas e conflitos familiares são um ingrediente habitual da convivência, mas a vida de todos...





Lar, doce lar? Às vezes as relações de convivência estão mais próximas do vinagre que do açúcar e do afeto. Nenhuma família é um recôndito de paz as 24 horas do dia. De fato, nenhum ambiente onde convivam estreitamente dois ou mais seres humanos pode sê-lo, pelas diferentes formas de se encarar a vida.


No entanto, existem algumas formas de se preservar o afeto, a alegria e a satisfação nas relações mais intensas e ao mesmo tempo mais difíceis, mas também gratificantes e enriquecedoras que mantemos em nossa existência: as que temos com nossos parentes mais próximos.


Na família convém não haver "vencedores ou vencidos", porque, segundo um velho provérbio, "a melhor vitória é aquela na qual ganham todos". A "chave mágica" para consegui-la tem três pilares: harmonia, equilíbrio e comunicação.


- Trate seus parentes como amigos.
Evite reservar sua parte mais sombria - suas queixas, cansaço, impaciência, maus momentos - para dedicá-la àqueles que mais ama.


As relações familiares, assim como as existentes entre amigos, devem ser cultivadas e regadas com respeito, tolerância, demonstrações de afeto e alegria compartilhada. No início pode parecer um pouco difícil dizer o quanto se gosta de uma pessoa, com palavras ou por meio de pequenos gestos.


- Desligue a televisão enquanto come.
A telinha desempenha uma atração quase hipnótica, que em algumas ocasiões faz com que a vejamos como marionetes, sem nos importar com a programação.


A menos que se trate de um programa interessante, é importante apagá-la e aproveitar esses momentos para brincar com seus filhos e o marido e mostrar ainda mais envolvimento na vida familiar.


Não é melhor aproveitar quando todos estão à mesa para falar e compartilhar experiências ou sobre o que aconteceu ao longo do dia, em vez de todos assistirem à televisão como marionetes?


- Preveja os momentos de irritação e mantenha a calma
Em vez de deixar-se levar pela ira, pelo ego ferido ou outras justificativas mesquinhas, que te afastam da real importância de um determinado assunto, procure manter-se centrado na solução, com serenidade e firmeza.


Se você percebe que está sendo levado pela impulsividade, pise no freio, respire profundamente e volta a buscar soluções e saídas, em vez de ficar obsessivo com o problema.


Discutir "em família" as diferentes opções para se sair do atoleiro, é um exercício que dá resultados surpreendentes.


- Peça perdão e tente entender
Em todas as relações próximas e contínuas é fácil "ferir o outro", sem que depois desculpas ou pedidos de perdão bastem. É preciso colocar-se no lugar da outra pessoa para compreendê-la.


- Alguns erros que todos devem evitar:
Recorrer a agressões ou ameaças, revirar o passado, fazer promessas que não podem ser cumpridas, tentar solucionar a vida dos demais, falar em vez de ouvir, dizer as coisas por meio de terceiros, punir alguém por dizer a verdade, querer ter sempre a razão. Se você evitar esses comportamentos e atitudes, sua vida familiar começará a funcionar com menos conflitos e atritos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi!
vc é o máximo, de verdade...
adorei a mensagem que vc mandou para o blog da Valentina.

lembra quando a Valentina postou a foto da bolsa? eu mandei um e-mail para ela comentando algo parecido com a sua mensagem (deixar que os outros cuidem de sua vida)
Ela disse que queria muuuuuito comprar a tal bolsa...disse para ela fazer uma "meditação" sobre a situação ante e depois da compra da bolsa, se de fato valesse que ela comprasse a tal bolsa, mas não comprasse para chorar no mês seguinte...
amigos para "ver" e "mostrar" as grifes surgem a todo instante, mas quem tá na fita é quem paga a conta de uma vez ou parcelada no cartão de crédito.

bjos
muuuuuuuuuuita fé, disposição e coragem na sua luta
o seu corpo é a morada da sua alma


o seu blog é muito legal.


Sandra Mota